Uma das categorias cerâmicas, provoca ainda, divergências de dados históricos, principalmente dos povos que contribuíram para sua criação. O mais comum cita Faenza, ao norte da Itália, próxima do mar Adriático, como maior centro produtor e divulgador dessa modalidade cerâmica, a partir de meados do século XV, mas não responsável pela paternidade. Escavações arqueológicas e outros documentos históricos provam que a sua origem se deve à Pérsia, atual Irã. A peça mais antiga até agora encontrada está datada do ano 1230 (séc. XIII). Outros dados históricos dizem que os árabes do século VIII, quando do início de sua expansão territorial, se depararam com os chineses e descobriram a porcelana. Na tentativa de imitá-la, chegaram na Faiança. Os árabes aprenderam com os persas a base técnica da faiança e a introduziram na Europa, via produção hispano-mourisca.
Segundo os registros históricos, já no século 9 a seda e a porcelana chinesas eram objetos de desejo dos reis e da nobreza da Europa e Oriente Médio. Em uma época de comércio intenso, a porcelana seguia para a Europa pela rota da seda e era paga em ouro.
As peças para serem pintadas em baixo esmalte, tem que ser cruas, sem pintura nenhuma na cerâmica branca ou na vermelha, chamada de Terracota. Após a sua limpeza, elas são pintadas com tintas a base de água e podem ser nacionais ou importadas. Há diversas marcas muito boas para se pintar nessa técnica. Após a sua secagem natural no tempo, elas serão pintadas, com a esmaltação adequada. Esse jarro com a corrente é uma maiólica e foi esmaltado com um esmalte branco chamado “maiólica”. Quando se quer esmaltar ou dar um brilho, usa-se esmalte incolor, não mudando a aparência natural das peças e dos desenhos coloridos. Na pintura do jarro com a corrente, os detalhes dos desenhos coloridos, foram poupados da tinta maiólica. A maiólica foi apenas colocada no fundo, na terracota.